sexta-feira, 8 de maio de 2015

BPN Ex-ministro de Cavaco ganhou mais de 80 milhões ilegais

O antigo ministro da Saúde de Cavaco Silva, Arlindo de Carvalho, está acusado de ter ficado ilegitimamente com mais de 80 milhões de euros do Banco Português de Negócios (BPN), noticia esta sexta-feira o jornal i.

(A saga continua e o FMI, insiste em que é preciso cortar nos salários e nas pensões)

Portugal que te fizeram?
O despacho de acusação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a que o i teve acesso, revela que Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva, e José Neto, seu sócio e antigo também governante, seriam dois dos ‘testas-de-ferro’ do esquema comandado pelo presidente do BPN, José Oliveira Costa, para esconder os investimentos e a aquisição de património pelo grupo BPN/SLN.
Ex-ministro de Cavaco ganhou mais de 80 milhões ilegais

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Na edição de hoje, o jornal adianta que o

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Em 3 de Junho de 2009, Procuradora disse: vamos ouvi-lo o mais cedo possível (Dias Loureiro)


(Entretanto, passaram quase seis anos e tudo parece mais longe e apagado, que em 2009.) Existe um desfasamento enorme entre os possíveis crimes cometidos e a realidade do tempo e da justiça! O povo português, com razão, sente-se injustiçado.
Portugal que te fizeram?


O resumo do romance: Dias Loureiro confirma que é arguido no caso BPN
                                         PGR dá tratamento de excepção a Dias Loureiro
                                         Caso BPN. Dias Loureiro invoca direito ao bom nome,                                            para ser ouvido
                                         Dias Loureiro pediu para ser ouvido depois de se demitir

(Todos estes entretantos com anos e anos sem nada acontecer, criam uma sensação de enorme vazio, por não se provar, de uma vez por todas, se o cidadão, afinal, é ou não culpado nas acusações que lhe fazem.) Num estado de direito, estes casos descredibilizam esse mesmo direito, transformando o país num pantanal viscoso, onde acaba por pagar o justo, pelo pecador.

A notícia:
A procuradora-geral adjunta Cândida Almeida confirmou hoje ter recebido terça-feira o despacho do procurador-geral da República para ouvir Dias Loureiro no âmbito do processo Banco Português de Negócios, o que deverá acontecer ainda este mês.
"Vamos ouvi-lo o mais rapidamente possível", afirmou Cândida Almeida à entrada para uma conferência sobre Direito Penal Global, a decorrer em Lisboa.
Segundo a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a audição de Dias Loureiro, que foi administrador do grupo SLN/BPN, deverá acontecer ainda este mês.
A procuradora adiantou que recebeu o despacho terça-feira e que a audição "tem de se coadunar com a estratégia que estava delineada com marcação de datas".
Questionada sobre se Dias Loureiro irá ser ouvido ao abrigo de direitos de personalidade dos cidadãos, Cândida Almeida afirmou que sim.
"Podemos ouvi-lo sem prejuízo da investigação, mas também atendendo aos seus direitos de personalidade", disse.

Polícia Judiciária impedida de investigar Dias Loureiro, no Caso BPN

 Gonçalo Villaverde / Global Imagens


A antiga directora do DCIAP afirmou não poder dizer por que é que o processo do ex-ministro não foi encaminhado para a Judiciária.

A Polícia Judiciária poderá ter sido impedida de investigar o ex-ministro Dias Loureiro no âmbito do caso BPN. O Correio da Manhã conta que o processo estará parado há alguns anos, e que desde 2009 que a antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, terá prometido à PJ enviar o processo relativo ao ex-ministro.

Segundo o Correio da Manhã, Cândida Almeida terá dito que passaria à PJ o processo relativo a Dias Loureiro no âmbito do caso BPN se a Judiciária reforçasse a equipa que investiga crimes económicos. Cândida Almeida disse ao CM que se tinha reunido com o actual dirigente da PJ, Almeida Rodrigues, e que estava previsto um reforço dessa equipa, em particular no âmbito das suspeitas de fraude no BPN.

O CM conta que apesar do reforço das equipas da PJ, a Judiciária não recebeu o alegado processo relativo