Em entrevista ao Jornal Público,Loureiro dos Santos, 79 anos, ministro da Defesa com Mota Pinto e Lurdes Pintassilgo, em executivos de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes, membro da Academia de Ciências, perito em segurança e estratégia, reflecte sobre os atentados de Paris. Por Nuno Ribeiro (texto). Miguel Manso (fotos)
José Loureiro dos Santos não tem dúvidas
das nuvens que a ameaça jihadista provoca na Europa. Desconfia das grandes proclamações pós-atentados dos políticos e do anúncio de guerras de vingança. Constata o falhanço dos serviços de informação e de uma Europa, carente de política de Defesa e sem coerência no domínio externo. E alerta: uma intervenção militar na Síria, sempre em último recurso, tem um imenso perigo. O de criar, mais de 40 anos depois, um novo Vietname. Um verdadeiro lodaçal.
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