O orçamento atribuído aos Tribunais da comarca de Lisboa não chega sequer para pagar o papel higiénico e pode mesmo colocar em causa a segurança nestes locais, por não haver dinheiro para substituir os detectores de metais avariados.
Dados que constam do relatório de gestão da comarca de Lisboa, analisando a situação
nos tribunais desde Setembro de 2014 até Agosto de 2015, divulgado pelo Diário de Notícias.
nos tribunais desde Setembro de 2014 até Agosto de 2015, divulgado pelo Diário de Notícias.
Segundo o jornal, este documento sustenta que o orçamento superior a três milhões de euros não é suficiente para suportar as despesas correntes dos tribunais, não chegando nomeadamente para pagar impressoras, papel, lâmpadas, envelopes e papel higiénico.
O relatório refere também “a necessidade de assegurar a substituição de três pórticos de detectores de metais no Campus de Justiça” que estão avariados.
Um detalhe que pode colocar em causa a segurança dos edifícios, até porque a revista feita por seguranças privados a quem entra nos tribunais não estará a ser feita de forma regular.
A juíza presidente da comarca de Lisboa, Amélia Correia de Almeida, garante contudo, que “estas avarias dos pórticos não põem em causa a segurança”.
A magistrada assume também que, mais do que proceder a uma reparação, o ideal é “substituir estes por novos já que os valores das intervenções são muito elevados”.
No relatório citado pelo diário aponta-se ainda “a imperiosa necessidade de reparação do sistema de aquecimento do Palácio da Justiça (caldeira)” e lamenta-se que “não existe disponibilidade financeira para a urgente, imperiosa necessidade de proceder à reparação de veículos afectos à comarca”.
ZAP
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