sábado, 27 de fevereiro de 2016

Estado pede mais dinheiro emprestado para ajudar a banca.

"Isto é o que os portugueses não conseguem entender! Como é possível que se distribuam lucros de milhões pelos accionistas e quando à problemas é o contribuinte que tem de pagar. Poderia, por motivos especiais, ter havido uma excepção. Mas transformou-se num hábito quase mensal. Uma democracia apodrecida que o comum dos cidadãos não tolera. Até quando?" 
Em causa está um acréscimo de três mil milhões de euros relativamente ao que se dizia no mês passado, ou seja, mais 42% num valor que ascende a 10,2 mil milhões de euros, noticia o Jornal de Notícias.
Em Janeiro, as Finanças previam precisar de 7,2 mil milhões de euros em caixa.
Estes novos números são justificados pelo IGCP, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, numa nota aos investidores que, fundamentalmente, visa descansar o mercado.
“De acordo com o Orçamento de 2016, projecta-se que as necessidades líquidas de financiamento deste ano cheguem a 10,2 mil milhões de euros. Isto fica cerca de 3 mil milhões acima das projecções preliminares anteriores, principalmente devido a um défice de caixa do subsector Estado 2,1 mil milhões de euros maior do que o défice público total”, constata o IGCP na nota.
“Acresce ainda que a projecção actual inclui uma linha de crédito a favor do Fundo Único de Resolução Europeu (no valor de 850 milhões de euros), que só será usado caso sejam aplicadas novas medidas de resolução”, acrescenta a Agência da Dívida Pública.
ZAP

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