"Isto é o que os portugueses não conseguem entender! Como é possível que se distribuam lucros de milhões pelos accionistas e quando à problemas é o contribuinte que tem de pagar. Poderia, por motivos especiais, ter havido uma excepção. Mas transformou-se num hábito quase mensal. Uma democracia apodrecida que o comum dos cidadãos não tolera. Até quando?"
O Ministério das Finanças foi obrigado a fazer uma revisão em alta das necessidades de financiamento para este ano, e já avisou os credores
de que vai precisar de mais dinheiro do que previa inicialmente.A situação foi motivada pelo défice para 2016, que será maior do que inicialmente se antecipava, e pela contribuição de 850 milhões de euros para o novo Fundo Europeu de Resolução da Banca.
de que vai precisar de mais dinheiro do que previa inicialmente.A situação foi motivada pelo défice para 2016, que será maior do que inicialmente se antecipava, e pela contribuição de 850 milhões de euros para o novo Fundo Europeu de Resolução da Banca.
Em causa está um acréscimo de três mil milhões de euros relativamente ao que se dizia no mês passado, ou seja, mais 42% num valor que ascende a 10,2 mil milhões de euros, noticia o Jornal de Notícias.
Em Janeiro, as Finanças previam precisar de 7,2 mil milhões de euros em caixa.
Estes novos números são justificados pelo IGCP, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, numa nota aos investidores que, fundamentalmente, visa descansar o mercado.
“De acordo com o Orçamento de 2016, projecta-se que as necessidades líquidas de financiamento deste ano cheguem a 10,2 mil milhões de euros. Isto fica cerca de 3 mil milhões acima das projecções preliminares anteriores, principalmente devido a um défice de caixa do subsector Estado 2,1 mil milhões de euros maior do que o défice público total”, constata o IGCP na nota.
“Acresce ainda que a projecção actual inclui uma linha de crédito a favor do Fundo Único de Resolução Europeu (no valor de 850 milhões de euros), que só será usado caso sejam aplicadas novas medidas de resolução”, acrescenta a Agência da Dívida Pública.
ZAP
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