O FC Porto despediu-se hoje, como anunciado, da Liga Europa em futebol, ao voltar a perder com um Borussia Dortmund claramente superior, agora por 1-0, em encontro da segunda mão dos 16 avos de final, disputado no Dragão.
Depois do triunfo por 2-0 na primeira mão, os alemães ‘acabaram’ com a eliminatória aos 23 minutos, com um golo a meias entre o gabonês Pierre-Emerick Aubameyang e, involuntariamente, o guarda-redes espanhol Casillas.
Antes ou depois, e a exemplo do que já tinha acontecido
em solo germânico, o FC Porto, que sofreu a10.ª derrota da época e quarta na ‘era’ José Peseiro, nunca mostrou argumentos para se bater com o poderio do segundo classificado da ‘Bundesliga’, que ostenta melhor coletivo e individualidades.
em solo germânico, o FC Porto, que sofreu a10.ª derrota da época e quarta na ‘era’ José Peseiro, nunca mostrou argumentos para se bater com o poderio do segundo classificado da ‘Bundesliga’, que ostenta melhor coletivo e individualidades.
Para ‘complicar’, o treinador portista optou por mais um ‘onze’ inicial ‘experimental’, de novo comLayún no centro da defesa, José Ángel como defesa-esquerdo e Marega e Varela nos extremos, ficando no banco Brahimi, Herrera ou Corona.
O ‘milagre’ ficou ainda mais longe de início e, com o passar dos minutos, percebeu-se que seria impossível: ainda não foi desta que os ‘dragões’ deram a volta a um 0-2 ou pior.
Em relação à primeira mão, o FC Porto apresentou quatro novidades: Maxi Pereira e Danilo, então castigados, Marcano, recuperado de lesão, e Evandro substituíram Martins Indi (lesionado), Sérgio Oliveira e, surpreendentemente, Brahimi e Herrera, relegados para o banco.
Assim, os ‘dragões’ alinharam com Maxi, Layún (de novo central), Marcano e José Ángel, à frente de Casillas, dois ‘trincos’ (Rúben Neves e Danilo) e um trio (Marega, na direita, Evandro, ao meio, Varela, na esquerda) no apoio a Aboubakar.
Por seu lado, o treinador alemão trocou três ‘peças’, fazendo entrar Gündogan, Ginter e Bender para os lugares de Sahin, Piszczek e Sokratis.
O encontro começou equilibrado, com o FC Porto a efetuar dois remates sem perigo nos primeiros 15 minutos, por Rúben Neves (quatro) e Maxi (12), e o Dortmund a responder por Mkhitaryan (sete), num ‘tiro’ que embateu na defesa portista.
Após esse período, o conjunto alemão assumiu o comando do jogo, sempre com grande tranquilidade e qualidade na troca da bola, conseguindo ‘adormecer’ o FC Porto, para ‘acabar’ com a eliminatória aos 23 minutos.
Num contra-ataque muito rápido, uma autêntica ‘avalancha’ amarela, Mkhitaryan conduziu pela direita e centrou para o poste contrário, onde apareceu Reus, sozinho, a rematar: Casillas ainda defendeu, mas, na recarga, Aubameyang faturou, com a ajuda da barra e do corpo do guarda-redes espanhol.
Em vantagem, o ‘onze’ germânico passou a controlar por completo os acontecimentos, com o FC Porto a reagir apenas na parte final da primeira parte, em remates perigosos de Evandro (41 minutos) e Varela (42).
Para a segunda metade, Thomas Tuchel deu-se ao luxo de dispensar Hummels e Gündogan, substituídos por Subotic e Sahin, mas nada mudou, com os alemães a continuarem a ‘mandar’ no encontro, quase sempre em posse de bola.
Um calcanhar de Aboubakar, após jogada entre Maxi e Marega, aos 55 minutos, foi um momento raro de emoção, que só voltou sobre o fim, com remates ao ‘ferro’ de Brahimi, aos 87 minutos, e de Mkhitaryan, em ‘cima’ dos 90.
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