quinta-feira, 7 de maio de 2015

Em 3 de Junho de 2009, Procuradora disse: vamos ouvi-lo o mais cedo possível (Dias Loureiro)


(Entretanto, passaram quase seis anos e tudo parece mais longe e apagado, que em 2009.) Existe um desfasamento enorme entre os possíveis crimes cometidos e a realidade do tempo e da justiça! O povo português, com razão, sente-se injustiçado.
Portugal que te fizeram?


O resumo do romance: Dias Loureiro confirma que é arguido no caso BPN
                                         PGR dá tratamento de excepção a Dias Loureiro
                                         Caso BPN. Dias Loureiro invoca direito ao bom nome,                                            para ser ouvido
                                         Dias Loureiro pediu para ser ouvido depois de se demitir

(Todos estes entretantos com anos e anos sem nada acontecer, criam uma sensação de enorme vazio, por não se provar, de uma vez por todas, se o cidadão, afinal, é ou não culpado nas acusações que lhe fazem.) Num estado de direito, estes casos descredibilizam esse mesmo direito, transformando o país num pantanal viscoso, onde acaba por pagar o justo, pelo pecador.

A notícia:
A procuradora-geral adjunta Cândida Almeida confirmou hoje ter recebido terça-feira o despacho do procurador-geral da República para ouvir Dias Loureiro no âmbito do processo Banco Português de Negócios, o que deverá acontecer ainda este mês.
"Vamos ouvi-lo o mais rapidamente possível", afirmou Cândida Almeida à entrada para uma conferência sobre Direito Penal Global, a decorrer em Lisboa.
Segundo a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a audição de Dias Loureiro, que foi administrador do grupo SLN/BPN, deverá acontecer ainda este mês.
A procuradora adiantou que recebeu o despacho terça-feira e que a audição "tem de se coadunar com a estratégia que estava delineada com marcação de datas".
Questionada sobre se Dias Loureiro irá ser ouvido ao abrigo de direitos de personalidade dos cidadãos, Cândida Almeida afirmou que sim.
"Podemos ouvi-lo sem prejuízo da investigação, mas também atendendo aos seus direitos de personalidade", disse.

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