quarta-feira, 2 de março de 2016

Transavia vai lançar mais seis rotas a partir do Porto

Avião Boeing 737-800 da frota da Transavia
"Sem nacionalismos nem bairrismos exacerbados, podemos dizer que um Estado não produtivo, se transforma num Estado parasitário. Não existe em todo o norte do país, um verdadeiro aeroporto, a não ser o do Porto. Indo mais longe ainda, não existe um aeroporto em toda a Galiza, que se compare com o do Porto. Com tristeza e preocupação, vemos a TAP (companhia de bandeira portuguesa) abandonar o aeroporto Francisco Sá Carneiro, abrindo assim as portas
a todo o tipo de concorrência estrangeira, com incidência nas companhias low coste. E ainda por cima, sabendo-se que o aeroporto do Porto, tem todas as condições para crescer e diversificar a sua oferta. A cegueira dos responsáveis da TAP é assim compensada pelo sentido de oportunidade dos estrangeiros, que adivinham lucros, onde a TAP vê prejuízos. Lamentável esta atitude dos gestores da TAP, que parece não quererem ir ao encontro das potencialidades de uma região em pleno crescimento turístico, como também económico, considerando a importância comercial e industrial de toda a região norte. Deixamos assim de ver a Nossa Bandeira, na nossa própria terra."



O Porto foi o primeiro destino da Transavia France, em 2007, e é o aeroporto onde a companhia franco-holandesa subsidiária da Air France-KLM mais vai investir em 2016, com quatro frequências diárias para Paris, no verão, e quatro das seis novas rotas para Portugal.
Com ocupações acima da média em 2015 (a média foi 89,9%), as rotas portuguesas vão transportar mais 30% de passageiros este ano.
Nathalie Stubler assumiu há poucos dias o lugar de CEO da Transavia France e o Porto não podia deixar de estar entre os primeiros destinos da companhia a visitar.
“Foi onde aterrou o nosso primeiro voo e é um destino muito importante para nós”, assegurou, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
Os passageiros de negócios são outra forte aposta da companhia de tarifas baixas para 2016.
“Atualmente, cerca de 10% dos nossos passageiros nas rotas portuguesas viajam por motivo de negócios”, explicou.
“Queremos aumentar a percentagem para 15% e o Porto é, naturalmente, local de investimento, como comprova o reforço da rota para Paris para quatro frequências diárias”, diz a CEO da empresa.
“A primeira sai do Porto às 6 da manhã e a última sai de Orly às 20,30, proporcionando um dia inteiro para negócios”, acrescentou.
A nível dos passageiros em lazer ou visita a familiares e amigos, a Transavia France ainda não possui a análise por nacionalidades, de forma a saber se há de facto mais portugueses a utilizar a “low cost”.
No caso da rota Porto-Funchal, “a única rota doméstica da Transavia fora de França”, apontou Nathalie Stubler, o tráfego será predominantemente de portugueses, visto que “não são os franceses que utilizam a rota”.
Euro2016 em França, este ano, será outra oportunidade para angariar mais passageiros portugueses.
“A nossa rota para Lyon fica muito perto do local da realização do primeiro jogo, a 14 de junho, e as tarifas, para já, ainda estão muito acessíveis, a 62€”, apontou a CEO da empresa.
“Para já, ainda não há necessidade de prever voos adicionais por causa dos jogos, mas se for preciso iremos analisar a questão”, adiantou ainda.

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