Os seis Reis da expansão portuguesa. Os pensadores estrategas.
O período dourado de Portugal e o respeito da Europa.
Estes foram os seis Reis que em cerca de 170 anos de lutas, negociações, conquistas e muito muito querer, levaram várias gerações de portugueses corajosos até ao fim do Mundo, transformando Portugal numa verdadeira potência. Muitas vezes à frente das suas gentes, abriram o caminho da luta e mostraram o seu valor para dirigir. Uma elite de pensadores e guerreiros, como Portugal nunca teve.
D. João I (1357 a 1453)
D. João I de Portugal (Lisboa, 11 de Abril de 1357 – Lisboa, 14 de Agosto de 1433), foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado O de Boa Memória pelo legado que deixou. Filho ilegítimo (bastardo) do rei D. Pedro I e 3.º Mestre da Ordem de Avis(com sede em Avis), foi aclamado rei na sequência da Crise de 1383-1385que ameaçava a independência de Portugal...ver mais.
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D. Duarte (1434 a 1437)
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de Outubro de 1391 – Tomar, 9 de Setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu.
D. Afonso V (1438 a 1481)
D. Afonso V de Portugal, (Sintra, 15 de Janeiro de 1432 - Sintra, 28 de Agosto de 1481), foi o décimo-segundo Rei de Portugal, cognominado o Africano pelas conquistas no Norte de África. Filho do rei D. Duarte, sucedeu-lhe em 1438 com apenas seis anos. Por ordem paterna a regência foi atribuída a sua mãe, D. Leonor de Aragão mas passaria para o seu tio D.Pedro, Duque de Coimbra, que procurou concentrar o poder no rei em detrimento da aristocracia e concluiu uma revisão na legislação conhecida como Ordenações Afonsinas.
D. João II (1481 a 1495)
João II de Portugal (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi
armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique. Ler mais.
D. Manuel I (1495 a 1521)
Dom Manuel I de Portugal (Alcochete, 31 de Maio de 1469 — Lisboa, 13 de Dezembro de 1521) foi o 14.º Rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495 em circunstâncias excepcionais, sucedendo ao seu primo direito João II de Portugal, de quem se tornara protegido. Ler Mais
Foram 52 anos à frente dos destinos de Portugal e foi no seu reinado que se registaram os mais importantes acontecimentos no que toca ao incremento dos descobrimentos, quer para oriente, quer para ocidente. D. Manuel foi um rei presente, avisado, inteligente e estratégico. D. João II, seu protector, conhecia bem o seu temperamento e por isso o nomeou herdeiro da coroa. A sua coroação foi um bem para Portugal. Foi neste período que se descobriu o Brasil e que se chegou à Índia e à China, às Ilhas Maurícias, ao Bahreim, a Moçambique, etc. Em agradecimento por todas as benesses recebidas e porque era um homem bastante religioso, mandou construir o Mosteiro dos Jerónimos, bem ao seu estilo, bem como a Torre de Belém,os quais ficarão para sempre ligados a esta epopeia formidável! A grandeza do Reino cintilava em toda a Europa! Na administração interna do reino, procedeu também a inúmeras reformas com o objectivo de modernizar o país.
D. João III (1502 a 1557)
D. João III de Portugal (Lisboa, 6 de Junho de 1502 — Lisboa, 11 de Junho de 1557) foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua crença religiosa. Filho do rei Manuel I de Portugal e D. Maria de Aragão, sucedeu-lhe em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia,Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado amplificou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o rei Sebastião de Portugal.
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