segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Prostitutas gregas, trocam sexo por comida

sobri / Flickr

(A crise económica e os sacrifícios impostos pelos credores, que aparentemente não olham a meios para atingir os fins, colocam os contribuintes em situação calamitosa, que os obriga a inventar novas formas de sobrevivência)
Um estudo da Universidade Panteão, em Atenas, na Grécia, concluiu que as prostitutas gregas
estão a ver-se forçadas a trocar sexo por comida.
Coordenada pelo sociólogo Gregory Lazos, a investigação analisou os hábitos de 17 mil profissionais do sexo gregas, e concluiu que muitas delas estão a oferecer os seus serviços por tão pouco quanto uma sandes ou uma torta de queijo.
O baixo valor cobrado aos clientes reflecte a crise económica que assola o país. Os serviços normais de uma prostituta, antes da crise actual, custavam em média 50 euros.
“Algumas delas fazem-no por uma sandes, porque estão famintas e precisam de comer”, conta Gregory Lazos, citado pelo Mirror.
“Outras oferecem sexo em troca do pagamento de contas urgentes, ou para pagar dívidas a traficantes de droga”, acrescenta o sociólogo.
Na Grécia a prostituição é legal, mas há poucos bordéis com licença de funcionamento – apenas se encontram legalizados 10 dos cerca de 525 bordéis que se estima existirem no país.
Cerca de 18,5 mil prostitutas, a maior parte entre os 17 e os 20 anos, trabalham ilegalmente nas ruas gregas.
ZAP

Sem comentários:

Enviar um comentário